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27/03/2018 às 19h30min - Atualizada em 27/03/2018 às 19h30min

Projeto Sementinha da UFMT completa 10 anos em atividade no Vale do Araguaia

Araguaia Notícia / Daniela Couto
Conversamos com a Pesquisadora Professora Adjunta da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Dra. Queli Lisiane Castro Pereira, coordenadora do Projeto Sementinha do Campus do Araguaia. Que nos concedeu uma entrevista sobre o projeto que iniciou no ano de 2008, com a primeira turma de enfermagem, que durante as discussões de políticas publicas da saúde da mulher surgiu a necessidade da construção do Projeto.

“Ao analisar o cenário epidemiológico da mortalidade materno infantil no contexto Brasileiro e mato-grossense algumas alunas ao exercer o pensamento crítico entraram em consenso que poderiam promover a saúde materna e infantil no Pontal do Araguaia e vieram a mim. Sentamos, discutimos a proposta e construímos o projeto sementinha” - Dra. Queli Lisiane Castro Pereira.

O Projeto Sementinha se dedica com a população do município de Pontal do Araguaia, na busca de melhorar a assistência pré-natal realizada no município, desenvolvendo pesquisas e promovendo a saúde.

Segunda a Pesquisadora o projeto além da pertinência social por contemplar os desafios da saúde pública, também vai ao encontro das diretrizes curriculares nacionais de enfermagem a qual prevê que o egresso tenha perfil generalista, humanista, crítico-reflexivo e qualificado a intervir com inteligência e responsabilidade social.

O Projeto é parceiro da SecretariaMunicipal de Saúde de Pontal do Araguaia, à dez anos. Buscam realizar o acompanhamento, com visitas domiciliares, de gestantes cadastradas no SISPRENATAL. A coordenadora do projeto nos revelou um pouco sobre as atividades desenvolvidas  no projeto. “Os alunos extensionistas realizam promoção da saúde, ações de educação em saúde, orientam e conferem a carteira de pré-natal, estimulam a realização das consultas”.
O retorno que o projeto trás para os participantes é gratificante, revelou: “Os sementinhas (como os chamo) formam vínculo com as gestantes alguns, quando estão em aula prática na maternidade, tem a sorte de encontrarem e acompanharem as mesmas gestantes como parturientes/ puérperas no serviço. Isso é gratificante e muito confortável para todos nós. Acho que é isso que fez o sementinha chegar até aqui e, ser o projeto de extensão mais antigo do curso de enfermagem em vigência”.

Em 2014 o projeto apresentou uma vertente referente ao tema de violência obstétrica. Uma temática muito discutida em eventos acadêmicos e pela mídia, desenvolvendo o preparo da gestante para o parto. Apresentando então o Sementinha: inserção das Doula em Barra do Garças.

Uma segunda fase do projeto surgiu a partir do cenário sanitário do Vírus Zika no Brasil em 2016, agregando a proposta inicial do projeto e promovendo a prevenção do Zika vírus. “O Projeto Sementinha: não vai dar zika o qual tem como perspectiva aprimorar a práxis dos alunos de graduação em enfermagem para conseguirem minimizar o impacto desta enfermidade, utilizando todos os recursos possíveis para assistir, disseminar os conhecimentos para a população em estado de vulnerabilidade (mulheres em idade reprodutiva e gestantes) e promover a saúde física e mental deste grupo em estado de vulnerabilidade”, segundo a professora Queli Lisiane.

O Projeto Sementinha hoje apresenta uma nova ferramenta para propagação de conhecimento e divulgação das informações do projeto, o site Projeto Sementinha (https://sementinhacua.wixsite.com/projetosementinha). Desenvolvido pelos acadêmicos do curso de Enfermagem voluntários do projeto. Que reúne informações, publicações, indicações de bibliografia, experiências e artigos que podem ser utilizadas no empoderamento da comunidade que utiliza os recursos digitais para adquirir conhecimento.

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