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15/03/2018 às 23h10min - Atualizada em 15/03/2018 às 23h10min

Comoção e manifestações marcam o enterro da vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes no Rio de Janeiro

A vereadora que era ativista defensora dos oprimidos. Definida assim pela Revista Veja como a voz vibrante a favor das mulheres, dos negros, dos homossexuais e dos favelados — categorias em que se encaixava pessoalmente —, tinha intensa atuação dentro e fora da Câmara. Foi eleita com mais de 46 mil votos e agora se tornou um símbolo da luta contra intolerância.

Site G1 / Trecho da Revista Veja
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Manifestantes foram às ruas em diversas cidades do país em protestos pedindo justiça após a execução da vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), morta a tiros na noite de quarta-feira (14) dentro de um carro na região central da capital fluminense. O motorista Anderson Gomes também foi baleado e morreu.

No Rio de Janeiro houve protestos na Cinelândia e em diferentes pontos do Centro. Após acompanhar o velório na Câmara, o ato contra a morte de Marielle seguiu para a Alerj. Em São Paulo, milhares fecharam um trecho da Avenida Paulista em frente ao Masp.

s corpos da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, assassinados nesta quarta-feira (14), no Estácio, Zona Norte do Rio, foram enterrados por volta das 18h sob forte emoção de amigos e de familiares.

O corpo de Marielle chegou por volta das 17h30 ao Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Zona Portuária. Já o corpo do motorista Anderson Gomes, foi enterrado no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte. Os cortejos aconteceram no mesmo horário.

Marielle e Anderson foram velados por cerca de 1h30 na Câmara de Vereadores do Rio.

Despedidas

Antes do enterro de Marielle, a família e amigos se reuniram em oração na entrada do cemitério. Ao lado do caixão a família rezou um Pai Nosso e amigos aplaudiram e gritaram palavras de ordem: "Marielle Franco, presente agora e sempre". O cortejo até o local do sepultamento foi acompanhado apenas pela família e amigos.

Em Inhaúma, o cortejo de Anderson também foi acompanhando pela família e amigos. A mulher dele, Ágatha Arnaus Reis, estava muito emocionada e permanceu todo o tempo ao lado do caixão. Ela rezou baixinho e se despediu do marido com um beijo. Na hora do sepultamento, orações e aplausos.

Um ato em frente à Câmara de Vereadores, no Centro, prestou homenagens à vereadora Marielle e ao seu motorista desde o final da manhã desta quinta-feira. Os corpos chegaram ao Palácio Pedro Ernesto, na Cinelândia, por volta das 14h30.

No momento da chegada houve muita comoção e aplausos. Muito emocionado, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) ajudou a carregar o caixão de Marielle. A cerimônia foi reservada aos familiares e convidados.

Os manifestantes chegaram na Cinelândia aos poucos. Por volta das 11h desta quinta-feira (15), centenas deles estavam concentrados em frente à Câmara Municipal, e um ato ecumênico foi realizado na escadaria do local. Entre palavras de ordem, cartazes e cantos, eles lamentaram o assassinato da vereadora.

“É triste, muito triste, mas essa condição da morte da Marielle não é uma novidade. Basta ver o que aconteceu com a juíza Patrícia Acioli, assassinada em Niterói por combater PMs corruptos. No Brasil é assim: qualquer um que lute contra a corrupção e defenda os direitos humanos está em risco. E as forças de segurança, é claro, não fazem nada”, comentou o deputado federal Chico Alencar.

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