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23/01/2018 às 14h45min - Atualizada em 23/01/2018 às 14h45min

Cantina da UFMT de Pontal continua fechada e estudantes compram lanches fora do campus

Adailson Pereira/Agência Focaia
A Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Araguaia (UFMT/CUA) possui duas cantinas para atender o público universitário, referentes às unidades de Pontal do Araguaia (I) e Barra do Garças (II). Em agosto, a licitação da lanchonete da unidade I venceu, e desde então, continua fechada, sem oferecer o espaço de alimentação à comunidade acadêmica da instituição. A falta de manutenção da estrutura no local também prejudica os estudantes dos quatros cursos existentes, Biologia, Educação Física, Matemática e Química.

Com isso, a Agência Focaia entrou em contato com a fiscal de contas da UFMT/CUA, Paula Carvalho Rodrigues e o pró-reitor Paulo Jorge da Silva, para esclarecimentos sobre a reclamação dos estudantes da universidade mato-grossense.

Segundo Rodrigues, a licitação é feita por um ano podendo ser prorrogado por mais quatro e a empresa vencedora não quis renovar o contrato. A fiscal de contas relata que para abrir uma nova licitação é preciso fazer a reforma no prédio da cantina, “para funcionar sem reforma é arriscado, o local está danificado, precisa arrumar os problemas como a instalação elétrica e a água”, analisa.

O estudante do quarto ano de Educação Física, Celso Ferreira de Paulo Júnior revela que pela falta da cantina na unidade, vários acadêmicos vão até a cidade comprar lanche na hora do intervalo de suas aulas. “A lanchonete está fechada e os estudantes não podem mais vender lanche na UFMT, isso é complicado”, analisa Júnior.

Sobre a venda terceirizada no campus, a fiscal de contas relata que enquanto fiscal, eles não proíbem a venda de produtos, “a gente nem autoriza e nem desautoriza”. A conversa sobre a comercialização tem que partir do pró-reitor da instituição, revela. Por sua vez, Paulo Jorge afirma que não há autorização de vendas informais, “não tem como os estudantes assinarem contrato para vender seus produtos”.

Outro problema apresentado pelo pró-reitor é o cuidado com os alimentos oferecidos nas vendas informais. “Se alguém passar mal com o alimento ingerido não tem a quem recorrer”, analisa.

A fiscal Paula Carvalho informa que o processo de reforma do prédio foi aberto. De acordo com ela, sobre a reforma da estrutura do estabelecimento foi feito um pré-projeto pelo engenheiro do campus e encaminhado a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (SINFRA), para análise.

Para Paulo Jorge, o prédio da cantina não tem condições de funcionamento enquanto não passar por esta reforma. O Pró-reitor adianta, porém, que em 2017 o recurso não foi liberado. “Colocamos a reforma como prioridade para 2018, sem data prevista”, diz.

Sobre a data para o reparo no prédio, a fiscal da UFMT revela que precisa de recurso e que não tem data para sair. “Assim que estiver o recurso financeiro entra na demanda para a reforma”, finaliza.

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