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06/10/2017 às 17h25min - Atualizada em 06/10/2017 às 17h25min

Cortes do Governo Federal podem afetar drasticamente programas sociais em Barra do Garças

Araguaia Notícia c/ Secom-BG
Em entrevista coletiva na manhã de sexta-feira (6/10), a secretária de Assistência Social de Barra do Garças, Viviane Sales, demonstrou toda a preocupação dela e também do prefeito Roberto Farias sobre os cortes anunciados pelo governo federal no orçamento do país para 2018 que podem chegar a 90% e consequentemente afetarem os programas sociais que são desenvolvidos em parceira com os municípios.
 
A secretária informou os recursos do bolsa família, carteira de idosos, entre outros programas serão afetados diretamente caso o governo federal mantenha a decisão de reduzir os valores no orçamento.  
 
Viviane explicou que já tem municípios anunciando que vão fechar as Secretarias de Ação Social no ano que vem. “A situação é preocupante, aqui em Barra do Garças, o prefeito resolveu manter os programas e vamos redobrar os esforços para que as pessoas mais simples não sejam prejudicadas”, destacou.
 
Em torno de 3 mil famílias de Barra do Garças são atendidas pelos programas sociais da prefeitura em parceira com o governo federal.
 
Na semana passada foi realizada uma reunião da CIB (Comissão Intergestores Bipartite), no encontro o então secretário da Setas falou sobre os problemas desse corte de repasses, “Estamos falando de um corte de mais de 90% do orçamento para o social, isso é um prejuízo para a população mais vulnerável de Mato Grosso. Aqui nesta reunião da CIB são mais de 40 municípios em mobilização para que esta diminuição não aconteça”, frisou o atual Secretário Chefe da Casa Civil Max que na época estava à frente da Setas.
 
A presidente do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social (Coegemas-MT), Solange Zago, completou a fala do secretário sobre o corte de gastos do Governo Federal com a assistência social. “Este ato realizado hoje em nível de Brasil tem como objetivo mostrar para o Governo Federal que tem muita gente precisando desse olhar carinhoso, e desse dinheiro. Esta mobilização é para que não tenha retrocesso na assistência social”, ressaltou Solange.
 
Na coletiva, Viviane falou também sobre a situação das casas do Residencial Carvalho, “Estamos cobrando e o que sempre ouvimos da Superintendência da Caixa que desde o impeachment da Presidenta Dilma os recursos não são enviados, a empreiteira quebrou e estão aguardando a volta dos repasses, que também foram cortados do ‘Minha casa, minha vida’ para fazer uma nova licitação, nosso papel estamos fazendo, que é cobrar”, citou. 
 

 

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