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14/08/2017 às 07h06min - Atualizada em 14/08/2017 às 07h06min

Lideranças do Solidariedade pedem para Daltinho assumir a sigla em MT

Assessoria
O deputado Adalto de Freitas - Daltinho (SD-MT), recebeu em seu gabinete na última semana, Márcio Villalva, representante do presidente Nacional do Solidariedade, Paulinho Pereira da Silva (Paulinho da Força). A visita de Márcio foi devida as reclamações sobre a atual presidência da sigla em Mato Grosso, hoje comandada por José Carlos do Pátio, atual prefeito de Rondonópolis (MT).

Segundo informações passadas na reunião, após se eleger prefeito Pátio ‘sumiu’ do partido, e deixou que inclusive que a sede do estadual fechasse as portas. Distante da presidência, ele deixou o partido quase totalmente incomunicável perante os seus filiados, até compromissos como salário da secretária está atrasado, pontuou o secretário geral Manoel de Souza.

Fato que pode ir parar no balcão do Ministério do Trabalho, já que a funcionária acaba de dar à luz, e necessita de seus vencimentos para ter condições de arcar com os cuidados do seu primogênito.

Durante a reunião, foi anunciada a visita na próxima segunda-feira (14), de Paulinho da Força em Cuiabá, para realização de encontro estadual, e tomar conhecimento da real situação da sigla no Estado. O deputado Adalto de Freitas afirma que ele encontrará o Solidariedade completamente rachado e desorganizado. “Nunca vi tamanho descaso, parece que usaram o partido e jogaram fora, como se fosse algo descartável”, comparou.

Daltinho disse que não houve nem um tipo de mobilização e que poucas pessoas teriam informações sobre o tal evento, que o prefeito Zé do Pátio teria contratado um ônibus para trazer pessoas de Rondonópolis para o evento, caso vereadores, prefeitos e lideranças do partido não compareçam no encontro partidário.

O secretário geral do SD em Mato Grosso, Manoel de Souza, e Antônio Carlos, atual secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, que faz parte da Executiva Estadual, pediram que o deputado Adalto de Freitas -Daltinho encabeçasse um movimento para assumir a presidência estadual, e como dar uma nova roupagem ao partido, para que não fique como está, à deriva.

O parlamentar anunciou um rodízio para que todos os suplentes possam ter a oportunidade de exercer o mandato, “o espírito coletivo precisa prevalecer, assim como foi propagado nas eleições de 2014, dentro do Solidariedade quando eu o presidi”, e citou a eleição vitoriosa de Zé do Pátio. “Assumi há pouco mais que seis meses, em virtude de ser suplente do Zé, e irei cumprir o combinado”.

 Adalto disse que não ter apego ao cargo, “quero mostrar não só desapego pelo poder, mas o empenho pela coletividade, e que todas as vozes sejam ouvidas, do proletário ao patrão, e todos os talentos aproveitados, conforme nosso líder maior, Paulinho da Força, defende. O debate democrático a qualquer custo, de uma pessoa que jamais se posicionou como dono do partido, trazendo consigo tudo que aprendeu na vida sindical, que é possível dirimir conflitos e caminhar juntos em prol do bem comum. 

Daltinho foi oposição na eleição de 2014, mas voltou a defender o governador Pedro Taques (PSDB), dizendo que “ir para a base aliada e caminhar junto ao governo é o pensar em Mato Grosso é entender o que somente uma pessoa de punho forte pode dirigir esse Estado neste momento difícil, diante de tantas notícias de desvios de dinheiro dos cofres públicos como os que tivemos nas gestões passadas, e que agora é caso de polícia. “Não temos outra pessoa mais qualificada que alguém do judiciário para dar um norte a este Estado, que por sinal estava desgovernado, por isso defendo o nome do governador a reeleição, se o nome dele estiver no processo para concorrer no ano que vem”. 

Eleições em 2018

O deputado disse que estando a frente da direção estadual vai trabalhar para o partido participar das discussões, puxando o debate para cima.  “Caso eu esteja na presidência Regional do Solidariedade vou trabalhar par eleger dois deputados estaduais e poder estar na briga para eleger um deputado federal em 2018, contado também que temos uma vaga para o Senado, para poder discutir internamente com alguns nomes, já olhando para o futuro, numa nova de reconstrução do Solidariedade em Mato Grosso”. 

 

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