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11/08/2017 às 19h02min - Atualizada em 11/08/2017 às 19h02min

Antônio Joaquim vai deixar TCE para disputar eleição

Gazeta Digital
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), conselheiro Antônio Joaquim, vai buscar uma candidatura para o cargo de governador na eleição de 2018. A informação foi confirmada em um grupo de WhatsApp onde estão presentes personalidades da política e da imprensa.

Como o cargo que ele ocupa atualmente não permite a atividade político-partidária, o conselheiro terá que deixar de vez a função que exerce há 14 anos. Em janeiro deste ano, o Gazeta Digital já havia adiantado que Antônio Joaquim tinha planos de se aposentar ainda em 2017 e que já havia até mesmo manifestado ao governador Pedro Taques (PSDB) o desejo de retornar à política.

Por conta disso, ele deixa o Tribunal nos próximos dias, de férias até o dia 30 de setembro. Em outubro, de retorno ao TCE, ele deve pedir a saída definitiva. A decisão teria sido tomada após muita discussão junto à família e também por estar motivado a viver novos desafios, conforme apurou a reportagem.

Aos 61 anos de idade e com dois mandatos de deputado estadual (1986 e 19994), dois de deputado federal (1995 e 2000), duas passagens pelo Executivo, como secretário de Estado de Infraestrutura (1996) e de Educação (1999), além da experiência enquanto conselheiro de contas e presidente da Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), o agente público se vê preparado e maduro para buscar novos desafios, contrariando especulações de que a possível candidatura seria um blefe.

Nos bastidores da política, as citações do nome de Antônio Joaquim como virtual candidato ao governo do Estado já vem ocorrendo desde o ano passado e se intensificaram em abril deste ano, quando surgiram rusgas entre o governo e o TCE por conta de uma auditoria sobre controle de exportações que o tribunal estaria sendo impedido de realizar por não obter as informações junto à Secretaria de Estado de Fazenda.

Á época, Antônio Joaquim chegou a dizer que Pedro Taques era "arrogante, injusto e desrespeitoso". Já o governador argumentou que não aceitaria ingerências em seu governo.

Outra especulação de bastidores acerca da candidatura de Antônio Joaquim é de que isso ocorreria pelo PMDB, o que significa assumir postura de oposição frontal a Taques, tanto por conta da bancada peemedebista na Assembleia Legislativa, quanto pelo fato de ser o partido do ex-governador Silval Barbosa, que é um dos mais corriqueiros alvos de críticas do chefe de Estado. 

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