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26/06/2017 às 14h53min - Atualizada em 26/06/2017 às 14h53min

Amaggi afirma não ter ligação com avião interceptado e não autorizou decolagem

RD News
PM-GO
O Grupo Amaggi afirma que não tem ligação com a aeronave interceptada pela Força Aérea Brasileira (FAB), durante a operação Ostium, na região de Aragarças (GO), nesse domingo (25) com 500 kg de cocaína.  O avião teria decolado da Fazenda Itamarati Norte, arrendada pelo grupo. Um dos sócios é o ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP).

“A empresa não tem qualquer ligação com a aeronave descrita pela FAB e não emitiu autorização para pouso/decolagem da mesma em qualquer uma de suas pistas”, diz trecho da nota.

A empresa diz ainda que aguarda o desenrolar das investigações sobre a propriedade da aeronave e as circunstâncias exatas em que ela  teria pousado na Fazenda Itamarati e decolado a partir de uma de suas pistas.  "A Amaggi  se coloca à disposição das autoridades para prestar todo apoio possível às investigações do caso."

O avião teria decolado de uma das 11 pistas da fazenda, que fica em Campo Novo do Parecis. A intenção dos bandidos era levar a droga para Santo Antônio de Leverger.

As pitas são autorizadas para pouso eventual (apropriadas para a operação de aviões agrícolas). O grupo pondera que não demanda vigilância permanente. As 11 pistas estão localizadas em pontos independentes de 54,3 mil hectares de extensão.

Ainda conforme a nota, a região de Campo Novo do Parecis é alvo constantes de ações criminosas por parte de grupos do tráfico internacional de drogas, “dada a sua proximidade com a fronteira de Mato Grosso com a Bolívia”.

Ressalta que em abril a Amaggi prestou apoio a uma operação da Polícia Federal, quando informada de que uma aeronave clandestina pousaria com cerca de 400 kg de entorpecentes. em uma das pistas auxiliares da fazenda. “Na ocasião, a PF realizou ação de interceptação com total apoio da Amaggi, a qual resultou bem-sucedida”, finaliza a nota.

Atuação da FAB

Neste domingo, o piloto de defesa aérea seguiu o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo, conforme estabelece a Lei 7.565 de 1986 e o Decreto 5.144 de 2004. Por isso, interrogou o piloto do bimotor (matrícula PT-IIJ) e comandou, na sequência, a mudança de rota e o pouso obrigatório no aeródromo de Aragarças.

Inicialmente, a aeronave interceptada seguiu as instruções da defesa aérea, mas ao invés de pousar no aeródromo indicado, arremeteu. O piloto da FAB novamente comandou a mudança de rota e solicitou o pouso, porém o avião não respondeu. A partir desse momento, foi classificado como hostil. (Com Assessoria)

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