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18/04/2017 às 12h21min - Atualizada em 18/04/2017 às 12h21min

Site Viagem em Pauta destacam Barra do Garças e a Serra do Roncador

Viagem em Pauta
Vida intraterrestre, portal para outras dimensões, sítios arqueológicos, cachoeiras e até um suposto corredor para Machu Picchu.

Se algum desses temas te interessem, a sua próxima parada é na Serra do Roncador, no Mato Grosso.

Mas não são só viajantes dos paranauê, místicos e aventureiros voltaram a atenção para essa misteriosa sequência montanhosa de 800 km que segue até a Serra do Cachimbo, no Pará.


Cachoeira São Francisco, na Serra do Roncador, no Mato Grosso (foto: Eduardo Vessoni)

Com estreia nos cinemas brasileiros prevista para o próximo dia 20 abril, o filme ‘Z: A Cidade Perdida’ (The Lost City of Z, em inglês) relembra a misteriosa história de Percy Fawcett que, em 1925, desapareceu na região, em busca de um portal para a cobiçada Cidade Z.

Conhecido também como Cidade Abandonada, o local ficaria na Serra do Roncador, a mais de 500 km de Cuiabá, e seria uma passagem secreta para uma civilização perdida.


Cachoeira São Francisco, na Serra do Roncador, no Mato Grosso (foto: Eduardo Vessoni)

Obstinado pela localização daquele portal, o britânico Fawcett, acompanhado de seu filho Jack e do amigo Raleigh Rimell, dava início à busca da Cidade Z, desaparecendo, sem deixar pistas. No entanto, estudiosos da história acreditam que o coronel procurava mesmo pedras preciosas e um título que lhe desse fama mundial.

São tantas histórias que Fawcett é considerado o verdadeiro Indiana Jones e foi a inspiração para a criação desse personagem dos filmes de Steven Spielberg.

Outra teoria difundida na região é que o Roncador teria uma passagem secreta que liga aquelas terras amazônicas com a peruana Machu Pichu.

“O Roncador é mais conhecido por seu lado místico e misterioso do que por suas belezas naturais”, descreve Ralph Reis, guia que atua nesse destino, cujo tímido turismo de aventura vem tentando ganhar espaço, em meios a vizinhos mato-grossenses de peso como o Pantanal e a Chapada dos Guimarães.

A Serra do Roncador parece mesmo sem limites na hora de imaginar histórias de outro mundo.

O destino já foi chamado também de Portal para Atlântida; e Ado Luckner, fundador do Monastério Teúrgico do Roncador, defendia a ideia de uma cidade intraterrena que abrigaria seres evoluídos, baseado na teoria da Terra Oca, do astrônomo Edmund Halley.

VEJA TRAILER OFICIAL (em inglês)



‘Z – A Cidade Perdida’ tem direção de James Gray (‘Os donos da noite’ e ‘Era Uma Vez em Nova York’) e produção executiva de Brad Pitt, entre outros produtores.

Mas para nossa frustração, o filme não foi rodado na região. Segundo o site IMDB, as cenas foram gravadas na Colômbia e na Irlanda do Norte.

E talvez isso seja melhor. Assim aquelas terras misteriosas continuam escondidas do grande público.

CONHEÇA ATRAÇÕES

No entanto o melhor desse destino ainda desconhecido dos brasileiros são os atrativos naturais como cachoeiras escondidas, córregos que rasgam cânions com piscinas naturais e uma infinidade de trilhas ainda pouco exploradas.

Seu nome teria origem no barulho feito pelo vento, ao passar por fendas nas pedras.

A Serra do Roncador tem atividades que vão desde as de acesso mais fácil como o Vale dos Sonhos, a pouco mais de 60 km de Barra do Garças, até as mais aventureiras como o roteiro  no Bateia, localizado na vizinha Serra do Taquaral.

O local abriga diversas cachoeiras, como a Bateia I (86 metros de altura, sobre um poço em mata fechada) e a imperdível Cachoeira do Escorrega, uma queda de três metros que sai sobre o interior de um cânion, com acesso por uma escada.

VEJA VÍDEO



Curiosidades sobre o coronel Fawcett

– A insistência em encontrar o portal para a Cidade Z era baseada em experiências no antigo Ceilão, onde encontrou ruínas de um antigo templo com inscrições desconhecidas, e no “Documento 512”, uma carta com caracteres que davam pistas da localização de uma cidade perdida no Brasil.

– Sua história teria inspirado não só a criação do personagem Indiana Jones mas também o “O Mundo Perdido”, do britânico Arthur Conan Doyle.

– Antes de sua viagem fatal, Fawcett já havia realizado sete expedições na América do Sul, entre 1906 e 1924.


foto: Wikipedia Commons

– Para sua última empreitada, o coronel chegou a solicitar apoio ao então presidente do Brasil, Epitácio Pessoa, mas o militar Cândido Rondon recusou o pedido, já que o país não precisava de estrangeiros em expedições por território nacional.

– As cartas enviadas à esposa Nina não continham detalhes sobre sua localização ou eram escritas com informações imprecisas. Fawcett queria mesmo exclusividade em sua descoberta.

– Nos anos seguintes, várias buscas foram organizadas para econtrar o paradeiro do trio desaparecido, como a Expedição Dyott– da qual participou o filho mais novo do britânico, Brian Fawcett -; a de Assis Chateaubriand, que deu origem à série de reportagens “Haverá uma Atlântida brasileira?”; e a de Antonio Callado, em que o indigenista Orlando Villas Boas afirmava ter encontrada a suposta ossada de Fawcett.

 



 

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