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05/04/2011 às 11h50min - Atualizada em 05/04/2011 às 11h50min

PF e CGU continuam diligências atrás de provas de asfalto superfaturado no Araguaia

Pavimentação sob suspeita em Barra do Garças

Olhar Direto
Tv Serra Azul Várias empreiteiras estão sendo investigadas de fraudarem licitações e dividirem o lucro no final

Amostras de pavimentações asfásticas construídas por algumas empreiteiras investigadas na Operação Atlântida foram recolhidas hoje por agentes da Polícia Federal e técnicos da Controladoria Geral da União (CGU) para fins de comprovação das fraudes denunciadas com relação à espessura do piso.

De acordo com a PF e CGU, 26 pessoas entre empreiteiros, servidores públicos das prefeituras e do Estado e executivos da Caixa Econômica Federal são acusados de participar do esquema, que teria desviado R$ 38 milhões nos municípios investigados.
São eles: Barra do Garças, Pontal do Araguaia, Ribeirãozinho, Canarana e Novo São Joaquim.

A fraude consistia em declarar a espessura de 45 centímetros e entregar a obra somente com 15 centímetros entre base e contra-base do asfalto.

A quadrilha teria ramificação dentro das comissões de licitação nas prefeituras, no setor de fiscalização da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e na Caixa Econômica Federal, que faziam ‘vista grossa’ e corroboravam com a prática fraudulenta.

A cidade com mais asfalto sob suspeita é Barra do Garças, onde atua a empreiteira Silgran, uma das investigadas. Ela foi denunciada por, supostamente, liderar o grupo cujo esquema teria outras empreiteiras pequenas utilizadas para participarem das licitações na maioria vencidas pela Silgran.

A diligência realizada nesse final de semana aconteceu nos bairros Nova Barra, Nova Jerusalém, Zeca Ribeiro, onde foram realizadas obras de pavimentação de 2009 para cá.

O delegado da Polícia Federal de Barra, Bruno Rodrigues dos Santos, informou que essa investigação não está mais com a delegacia federal de Barra e sim sob responsabilidade da superintendência da PF de Cuiabá, por intermédio da delegada Luciane Alves e o delegado Eder Magalhães.

Essas diligências foram solicitadas pela Justiça Federal para levantar o prejuízo causado e em quanto o patrimônio público deverá ser ressarcido. Dos R$ 38 milhões, especula-se que no mínimo R$ 9 milhões serão devolvidos pelas empreiteiras investigadas.

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