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10/11/2016 às 15h13min - Atualizada em 10/11/2016 às 15h13min

Estudantes de Pedagogia participam de Visita Técnica ao Parque Estadual da Serra Azul

Elisiane Tolio/Faculdade Cathedral
Faculdade Cathedral

O tema Educação Ambiental é de grande relevância nos dias atuais, pois, à medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza para satisfação de necessidades e desejos crescentes, surgem tensões e conflitos quanto ao uso do espaço e dos recursos em função da tecnologia disponível.

A educação ambiental deve ser compreendida como um processo contínuo e permanente, iniciando em nível pré-escolar e estendendo-se por todas as etapas da educação formal ou informal. Daí a necessidade de os educandos perceberem-se integrantes, dependentes e agentes transformadores do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.

Nessa perspectiva, Francisneire Anisia da Silva, professora de Conteúdo e Metodologia de Ciências Naturais, disciplina do 6º semestre, propôs uma visita técnica ao Parque Estadual da Serra Azul, com os objetivos de conhecer a História do Parque e sua importância para o nosso município; identificar e caracterizar o bioma local – Cerrado; observar a fauna e flora nativa; identificar a degradação provocada pelas queimadas e pela ação do homem, conhecer as trilhas e cachoeiras no percurso visitado.

“Essa aula de campo é muito importante para relacionar teoria e prática, despertando nos acadêmicos um outro olhar sobre a natureza, enquanto uma importante ferramenta pedagógica”, reforçou a Prof. Fancisneire.

A visita aconteceu no início de outubro. Os acadêmicos, foram acompanhados pelo Analista Ambiental, Marcello Barbosa da SEMA-MT. Marcelo possui amplo conhecimento sobre o Parque Estadual da Serra Azul. Também fizeram parte do grupo a Professora Marli Wagner Adams, a Coordenadora Elisiane Tolio e o Professor convidado Francisco Adams.

Ressaltamos que o Parque continua interditado para visitação, todavia a autorização para visitação com fins educacionais foi acordada pelo MPE-MT e a SEMA-MT, em dezembro de 2015, motivado pela demanda verificada, no entanto, o Parque carece de recuperação e ampliação da estrutura existente, bem como de ampliar o quadro de pessoal para assistir aos visitantes com qualidade.

Uma das propostas da visita era a de recolher todo o lixo que encontrássemos pelo caminho. “Fomos surpreendidos porque havia pouco lixo, em relação à outras visitas que já fizemos. Isso é muito bom, ou é reflexo da interdição do parque ou as pessoas estão desenvolvendo consciência ambiental”, comentou a Prof. Elisiane Tolio.

Segundo a Prof. Marli Adams “é importante reforçar a consciência ambiental, pois pequenas atitudes praticadas diariamente podem provocar grandes mudanças. Esperamos que os acadêmicos tenham entendido o recado e sejam multiplicadores da educação ambiental”, declarou.
 

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