A polêmica de que presos estariam comendo arroz e ovo foi rechaçada pela direção da cadeia de Aragarças-GO, divisa com Barra do Garças. O diretor da unidade prisional, Roni Carvalho, deu entrevista onde desmentiu esse boato e acrescentou que os 80 detentos recebem uma excelente comida, inclusive com direito a churrasco e peixe assado duas vezes por semana.
Os detentos de Aragarças ainda têm TV, DVD e chuveiro elétrico nas celas. O diretor mencionou os benefícios dos reeducandos para rebater qualquer insinuação de maus tratos na cadeia goiana. Porém o tiro saiu pela culatra e causou indignação de algumas pessoas na cidade.
Roni explicou que o recurso da alimentação da cadeia é calculado de acordo com o número de reeducandos que é informado à Secretaria de Segurança Pública do Estado que repassar o dinheiro para prefeitura. Uma equipe recebe o dinheiro para comprar os ingredientes e preparar a refeição dos detentos.
Por 80 detentos, a cadeia de Aragarças recebe em média R$ 9.500 por mês, segundo o diretor, dinheiro suficiente para oferecer uma boa comida aos detentos. Roni classificou de maldoso o boato para colocar em saia-justa a direção da cadeia e colocar a juíza Flávia ou promotora Vânia Marçal contra a administração da unidade.
Segundo ele, tanto a juíza como a promotora já almoçaram na cadeia e atestaram que a comida é boa. A cadeia de Barra também tem um cardápio idêntico e ontem (quinta-feira) os presos comeram lasanha.
A notícia sobre o cardápio rendeu na região de Barra do Garças e várias pessoas se manifestaram espantadas porque muita gente "aqui fora" não consegue comer nem lasanha, churrasco ou peixe assado.