Saiu o resultado do exame pericial sobre a morte da menina Livia Raquel, de 4 anos, que morreu na cidade de Bom Jardim-GO após ter sido estuprada.
O laudo confirma o estupro, mas é inconclusivo sobre a autoria já que o material recolhido na criança não tinha sêmen e não teve como compará-lo com o DNA do principal suspeito, o padrasto de 28 anos, que está preso. Além dele, está presa também a mãe da criança por suposta omissão da violência sexual que a filha sofreu.
O resultado do exame foi entregue na quinta-feira (23/6) pela Polícia Civil de Barra do Garças ao delegado de Aragarças-GO Ricardo Galvão já que o estupro ocorreu em Bom Jardim. Galvão acredita que o exame ficou ‘prejudicado’ porque o material foi coletado quando a criança morreu quatro dias depois do estupro.
Após ter sido abusada, Lívia começou a passar mal e foi levada várias vezes até hospital de Bom Jardim onde disseram que era somente uma virose e o estupro somente foi descoberto quando ela foi encaminhada ao Pronto Socorro de Barra do Garças onde as enfermeiras e médicos perceberam a lesão na parte íntima da criança.
“Esse exame não incrimina e nem absolve ninguém, mas com relação ao padrasto tem os indícios que foram levantados que apontam para ele a autoria”, explicou o delegado rebatendo comentários no WhatsApp de que o laudo estaria inocentando o padrasto e acusando outro parente da garota.
Lívia era uma menina muito doce e querida pela família e a morte tão violenta que teve repercutiu na região do Vale do Araguaia. A investigação começou a ser feita pelo delegado Heródoto Fontenelle pelo fato de que a criança faleceu no hospital de Barra do Garças e agora o inquérito passou para Aragarças com Ricardo Galvão.
O padrasto nega o crime e mãe alega que não percebeu nenhuma anormalidade com a filha, todavia ambos continuam presos a pedido da Justiça que prorrogou a temporária dos dois para preventiva.