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06/05/2016 às 18h10min - Atualizada em 06/05/2016 às 18h10min

Vereador é proibido de chegar perto de colega de parlamento

Clique F5

O vereador Messias de Caprio foi obrigado pela Justiça de manter distância de 100 metros do vereador Ademar Sabadin. Na sessão da última segunda feira, 25 de o vereador não participou, respeito a ordem judicial.

 

Questionado pelo repórter do jornal O Diário e Cliquef5, sobre se realmente procedia conversas na Câmara de que havia mandado de prisão contra o vereador Di Caprio, o advogado do Legislativo disse não saber do que estava acontecendo. Conversas entre as pessoas que estavam no plenário, da sessão do dia 25 de abril, era de que havia um mandado de prisão e uma medida protetiva contra o vereador Messias de Caprio, onde ele teria que manter distância de cem metros do vereador Ademar.

Para O DIÁRIO e CLIQUEF5 Messias de Caprio disse ter ficado surpreso com a decisão da Juíza que expediu o mandado. Segundo Messias ele não sabia do que se tratava.

“Quando houve uns tiros na residência do vereador Ademar, eu fui em tribuna mostrar minha solidariedade a ele, eu pedi que fossem tomadas providências e que a secretaria de segurança pública fosse informada. Terminado minha fala, dei um abraço nele, para mostrar minha preocupação e disse: ‘nossa vereador que perigo o senhor está correndo em uma situação dessa’. Quando ele foi dar o depoimento, relatou essa conversa que tivemos. Em meu depoimento, me perguntaram sobre isso e eu falei da mesma forma que ele disse”, relatou Di Caprio.

 

Messias disse ainda que o vereador Sabadin falou que estava assustado com a medida que partiu do Ministério Público de Primavera do Leste. “O MP pediu minha prisão. Isso é mais grave ainda. Olha a coincidência, na semana que viro o relator da Comissão da CPI contra a prefeitura. Na segunda-feira (25), eu não pude fazer parte da sessão porque tive que ficar distante do vereador Ademar. Eu não fui para respeitar a decisão da juíza, que foi extremamente sóbria. A juíza se baseou na falta de prova e em um despacho do inquérito do delegado, onde ele diz que não tinha veracidade a história e que ele estava encaminhando ao MP. Meu advogado já entrou com um habeas corpos para mudar a decisão. Ela não levou em consideração que eu trabalho ao lado do vereador Ademar, meu gabinete deve ficar uns vinte metros do gabinete dele. Como vou ficar longe dele, se tenho obrigação de estar na sessão? Se vem uma ordem judicial, eu não questiono eu cumpro”, finalizou o vereador.

 

A reportagem tentou contato com o vereador Ademar Sabatin, pelo telefone, porém o mesmo, estava a todo tempo fora de área.

O delegado Adriano Alencar, que conduz a investigação, disse à reportagem que no inquérito enviado a Promotoria Pública deixa claro que não houve nenhum tipo de ameaça por parte do vereador Messias Di Caprio ao vereador Ademar Sabadin.

 

No Fórum, segundo o advogado da Câmara, o processo corre em segredo de Justiça. É uma estória truncada que nem o vereador Di Caprio, sabe ou não quer explicar. Espera-se que na sessão hoje os dois vereadores se pronuncie sobre o caso.

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