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03/05/2016 às 21h02min - Atualizada em 03/05/2016 às 21h02min

Dentistas de Barra do Garças discutem perigos dos tumores de boca

Débora Pinho / Assessora de Imprensa
Reprodução

O perigo dos tumores de maxila e de mandíbula disfarçados de inflamação e a importância dos exames preventivos de boca serão discutidos, em Barra do Garças, nesta sexta-feira (6/5), no auditório da Unimed. O dentista Arlindo Aburad, doutor em Patologia Bucal pela USP, vai debater com dentistas da região a experiência com pacientes do Laboratório de Patologia Bucal do Hospital de Câncer de Mato Grosso. A palestra “Patologia Bucal na Clínica Odontológica” será dada pelo patologista em dois horários - das 14h às 18h e das 19h às 21h. A entrada é franca para cirurgiões dentistas, acadêmicos, sócios e não sócios da Associação Brasileira de Odontologia.

Segundo Aburad, existem muitos casos em que os tumores de maxila e de mandíbula podem parecer simples lesões inflamatórias, mas não são. “O dentista precisa estar sempre atento e fazer exames preventivos ou até mesmo biópsia no paciente para diferenciar lesões mais sérias, que precisam de tratamento mais invasivo, de outras que podem ser tratadas de forma mais simples”, explica.

Os procedimentos evitam que tumores sejam diagnosticados tarde demais, segundo ele, “o que sempre é pior para o paciente”. Aburad afirma que, desta forma, o paciente pode ter a garantia do diagnóstico correto para o tratamento necessário e adequado.

O patologista diz que os exames preventivos de boca são essenciais para pacientes quando percebem quaisquer alterações internas ou nos lábios. “Muitas pessoas ainda têm receio de fazer exames preventivos de boca por medo do diagnóstico. Mas o temor muitas vezes é pior do que a própria lesão, já que afasta o diagnóstico precoce e o tratamento adequado para maiores chances de cura”, afirma.

Na palestra, em Barra do Garças, Aburad deve discutir ainda uma técnica avançada, introduzida por ele na área de Odontologia no Brasil, que vem aplicando em pacientes. Ela possibilita o diagnóstico de tumor de boca no momento da cirurgia. É a chamada biópsia por congelação. De acordo com ele, geralmente, o paciente que opera o tumor de boca está ansioso para receber o resultado. O material retirado da boca para a biópsia tradicional é enviado ao laboratório e pode demorar alguns dias. Com a biópsia por congelação, ocorre o contrário, segundo o patologista. “O paciente é informado imediatamente sobre o diagnóstico”, diz.

Para Aburad, além do resultado rápido, outra vantagem desta técnica é que o cirurgião é informado se o tumor foi totalmente removido durante a cirurgia. “Caso não tenha sido, ele pode ampliar a cirurgia na hora para este fim. Assim, o paciente não precisa passar por novo procedimento cirúrgico posteriormente”, diz ele. 

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