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04/04/2016 às 10h56min - Atualizada em 04/04/2016 às 10h56min

Professor da UFMT lamenta notícia falsa no WhatsApp falando que ele morreu

Araguaia Noticia
Reprodução O professor e mestre Eliel, da UFMT.

O professor e mestre da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Eliel Ferreira da Silva, que se recupera de um acidente, disse que está vivo e lamentou os comentários que circularam através do WhatsApp em Barra do Garças de que ele faleceu num trágico acidente em Cuiabá.

A postagem começou a circular na manhã de segunda-feira (4/4) e causou um estrago com várias pessoas ligando na universidade e para os familiares do professor perguntando sobre a morte dele. Inicialmente Eliel pensou que fosse uma brincadeira mas depois viu o número de ligações e ficou chateado com o comentário.

Ele explicou que sofreu um acidente de trânsito em Cuiabá no dia 9/3, todavia teve apenas escoriações leves e um deslocamento do intestino. Ele vem fazendo tratamento em Cuiabá e Goiânia mas foi surpreendido com uma postagem no Whats com a foto dele falando que ele morreu num trágico acidente em Cuiabá. “Alguns colegas começaram a ligar para minha família e claro que isso causa um transtorno”, completa ao comentar o assunto com site Araguaia Notícia.

A pressa muitas das vezes de algumas pessoas em comentarem ou compartilharem determinados assuntos provoca isso. O professor Eliel é um dos mais conhecidos no campus de Barra do Garças com atuação no departamento de Letras. Bem humorado, ele até levou na esportiva o assunto: "Diz ao povo que eu estou vivo”, brincou.

 

Compartilhar mentiras também é crime!!!

O compartilhamento de notícias falsas ou até mesmo bisonhas na internet se tornou frequente principalmente no WhatsApp e infelizmente vem causando até mesmo problemas psicológicos para as pessoas. Recentemente um médico famoso de Barra do Garças foi dado como morto duas vezes.

Teve outro caso de uma moça barra-garcense cuja foto foi compartilhada no WhatsApp dizendo que ela tinha AIDS e saia com homens casados. A postagem lhe causou sérios problemas mas a jovem conseguiu identificar 97 pessoas que compartilharam a notícia e está processando todas elas.

Uma empresária e uma estudante que tiveram fotos íntimas vazadas na cidade também passam por acompanhamento psicológico. 

De acordo com a lei, quem compartilha também comete crime e por isso as autoridades policiais orientam que as pessoas devem checar antes de compartilhar e lembrar que pode ser processada se o fato não for verdadeiro ou causar constrangimento. 

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