Reprodução O vereador Ronivaldo Antônio da Silva conhecido como Preguinho, voltou ao cargo segunda-feira (21/12) na Câmara Municipal de Torixoréu após decisão favorável junto ao juiz Michell Lotfi Rocha da Silva, da comarca de Barra do Garças.
O parlamentar relatou ao magistrado que não renunciou ao cargo espontaneamente e que teria assinado uma carta de renúncia dia 18/11 coagido por um pistoleiro contratado pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Marlon Bengala. Segundo Ronivaldo, o presidente tinha interesse em tirá-lo do legislativo para colocar o suplente Edmilson Vilela.
Na época, o presidente Bengala disse que o ato de renúncia valeu e mandou convocar o suplente para assumir. Só que Ronivaldo procurou a polícia e contou que aconteceu. Uma operação foi realizada dia 03/12 para confirmar a veracidade do fato e documentos foram apreendidos menos a carta de renúncia que só apareceu posteriormente na delegacia.
Porém, o que pesou em favor do Ronivaldo foi que a renuncia não se deu em plenário perante os demais vereadores e com isso o juíz decidiu cancelar o ato do legislativo e manter o cargo do parlamentar.
O advogado do vereador Preguinho, Rafael Rabaioli, destacou que foi acertada essa decisão. “O ato de renúncia não se deu porque antes da posse do suplente, Ronivaldo afirmou que continuaria o mandato para qual foi eleito e diplomado, sendo que o suposto termo de renúncia não demonstra a vontade do parlamentar em renunciar ao cargo. Quanto à ameaça sofrida, o inquérito policial segue em sigilo", destacou.
Estiveram presentes à sessão: um oficial de justiça que tinha ordem de prisão caso Marlon descumprisse as liminares e a Polícia Militar com uma equipe da Força Tática dando apoio às operações para paz dos trabalhos.
