O conselheiro Antônio Joaquim assumiu quinta-feira (17/12) a presidência do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE) e anunciou que pretende aproximar o órgão cada vez mais da sociedade.
A posse dele foi acompanhada por várias autoridades. Filho de Barra do Garças, a posse de Antônio Joaquim foi acompanhada pelo prefeito Roberto Farias, vereadores e autoridades do Vale do Araguaia.
O Tribunal de Contas de Mato Grosso vai dar um salto ao encontro da sociedade e buscá-la como parceira na fiscalização do uso do dinheiro público. Para tanto, está fortalecendo a estrutura técnica para recepção e investigação de denúncias. Antônio Joaquim anunciou o slogan chame o TCE para justamente aproximar mais o órgão da população.
A ação foi anunciada como parte da nova forma de atuação do TCE-MT a partir de 2016. O presidente empossado explicou que o Tribunal de Contas fará uma correção de rumo de 180 graus, deixando o modelo de trabalho voltado para a instrução de processos de contas anuais para o de fiscalização e auditoria em processos de atos de gestão.
O novo modelo será pautado em critérios de materialidade, relevância e risco e terá como lastro informações estratégicas e de inteligência. A intenção é ganhar em agilidade e dar respostas mais rápidas nas áreas que movimentam maior volume de recursos ou que mais impactam no dia a dia da sociedade.
O conselheiro Antonio Joaquim disse que o TCE-MT está tendo a coragem de realizar a mudança de modelo apesar de a instituição ser uma referência entre os 34 Tribunais de Contas brasileiros e receber visitas com frequência de TCs interessados nos procedimentos. "Durante a elaboração do planejamento estratégico para o período de 2016 a 2021, chegamos à conclusão que o modelo estava se esgotando e não permitia evolução e aperfeiçoamento da fiscalização e auditoria", disse.
Sobre o enfrentamento à corrupção, evidenciado em processos como a Operação Lava Jato, o novo presidente disse que o Brasil está sendo passado à limpo em uma ação com participação direta dos órgãos de controle. "Espero que esse seja um processo irreversível. Quem não gosta de ser fiscalizado tem que sair da