Um possível curto circuito na instalação desencadeou um incêndio dentro de um banheiro e acabou vitimando João Guilherme Rodrigues, 18 anos, filho do advogado João Rodrigues, que faleceu eletrocutado em Barra do Garças (509 km de Cuiabá) na noite desta terça-feira (3).
Ao perceberem a fumaça, vizinhos imediatamente acionaram o Corpo de Bombeiros. Para entrar na residência foi preciso arrombar a porta. O incêndio começou por volta das 19 horas.
Os bombeiros encontraram o adolescente, em meio às chamas, já sem vida. Vizinhos informaram que ouviram gritos e pedido de socorro, inclusive a janela do banheiro estava quebrada, talvez na tentativa de escapar do incêndio.
A polícia foi acionada para acompanhar o caso. Peritos estiveram na residência para colher informações sobre a motivação do possível curto-circuito.
O incêndio aconteceu no Centro de Barra do Garças. O pai do adolescente, João Rodrigues, é advogado criminalista e faz parte da direção da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Barra do Garças. Ele estava em Cuiabá quando recebeu a notícia e teve que retornar às pressas.
Bastante transtornado pelo acontecido, o advogado lembrou ter convidado o filho para ir com ele para a capital.
Perícia
Familiares do adolescente João Guilherme protestaram com relação à demora da liberação do corpo para o velório por parte do Instituto Médico Legal (IML). O incidente aconteceu por volta das 19 horas de terça-feira, todavia a necropsia somente foi realizada na manhã de hoje e o corpo foi liberado por volta das 09 horas.
O presidente da OAB, Sandro Saggin, lamentou a tragédia ocorrida com adolescente e informou que a instituição vai pedir explicação ao IML sobre essa demora. Foram mais de 12 horas para o corpo ser liberado.
O IML informou a família que não faz necropsia à noite por causa da luminosidade. Todavia, a OAB quer saber se os profissionais recebem diárias para ficar de plantão.