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08/12/2015 às 12h14min - Atualizada em 08/12/2015 às 12h14min

Presidente nega que tenha ameaçado com revolver para vereador renunciar mandato

Ronaldo Couto
Araguaia Notícia

O presidente da Câmara Municipal de Torixoréu Marlon Bengala está em Barra do Garças para prestar informações às autoridades e imprensa sobre operação da Polícia Civil de segunda-feira (07/12) que apreendeu documentos e foi designada para apurar a denuncia de que o vereador Ronivaldo Preguinho teria sido ameaçado com revolver para assinar uma carta de renúncia do mandato para empossar o suplente Admilson Vilela.

“Ele que me procurou dizendo que queria renunciar por alguns problemas pessoais e assinou a carta. Cabe a ele provar que houve essas ameaças”, rebate Bengala. O presidente conta que esteve com Preguinho no dia 17/11 em Barra do Garças quando o parlamentar teria assinado a carta de renuncia. “Nós nos encontramos no posto Vale da Serra e ele ponderou que queria renunciar ao cargo”, completou.

Bengala conta que ainda deixou o carro dele – um Pálio – com Preguinho durante cinco dias e que foi entregue depois pelo esposo da vereadora Maria Lúcia. O presidente da Câmara ressaltou que no entendimento dele a renúncia está valendo e por isso deu posse ao suplente Admilson no dia 23/11. “Qualquer vereador da mesa diretora pode dar posse ao suplente. O que nos parece é que o Preguinho se arrependeu da renúncia e criou essa história”, ressaltou o presidente da Câmara.

Sobre desaparecimento do livro de ata da Câmara Municipal conforme informou a polícia, Bengala diz que isso já aconteceu no passado. “Já roubaram uma vez esse livro inclusive tem uma denúncia contra vereador sobre isso”, destaca.

A carta de renúncia de Preguinho que não foi encontrada pela polícia, segundo Bengala, estava na Câmara Municipal e será apresentada hoje ao delegado regional Adilson Gonçalves.
Preguinho procurou a polícia alegando que foi coagido assinar uma carta de renúncia com ameaças de um pistoleiro armado que estaria com Bengala durante o encontro dos dois em Barra do Garças.

O livro de ata da Câmara foi encontrado na casa da secretária da Câmara Municipal e o livro de freqüência dos vereadores desapareceu. E segundo Bengala, por falta do livro de freqüência, não foi lido ontem outra denúncia contra ele. De que o presidente da Câmara teria oferecido dinheiro para um vereador cuja gravação foi apresentada por um morador da cidade.
 

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