Os profissionais da educação que trabalham na Unemat, Universidade do Estado de Mato Grosso, resolveram paralisar suas atividades em protesto a oferta de reajuste salarial oferecida pela governador Pedro Taques (PDT), de cerca de 3%, menos da metade do que foi a inflação no ano passado.
A mobiliação começa na próxima segunda-feira, em todo estado. A informação foi confirmada pela administração da universidade, que fica sediada no município de Cáceres. "Os profissionais querem que o Estado cumpra com a reposição integral do INPC na data-base, que seria de 6,22%. Até que ele modifique a decisão dele e implemente a totalidade das perdas, a intenção é continuar com a paralisação e indicativo de greve" destacou o vice-presidente da Associação dos Docentes da Unemat Luiz Jorge Basilino.
As paralisações devem atingir os estudantes de pelo menos três unidades da Universidade no Norte Araguaia, sediadas nos municípios de Confresa, Luciara, e Vila Rica. Juntos, seriam mais de 400 alunos fora das salas de aula, até que o impasse seja resolvido.
Na próxima semana os servidores voltam a se reunir para discutir os próximos passos da mobilização.