O cancelamento da tradicional Cavalgada de Aniversário do Município de Vila Rica expôs uma grande preocupação dos criadores de cavalo na região, com o mormo. Uma doença infecciosa, que não tem vacina, tratamento, nem cura, uma vez contaminado o animal precisa ser sacrificado. Por muitos anos a doença foi considerada erradicada no Brasil, mas há dois anos voltou a ser diagnosticada e desde então foram 11 animais, que precisaram ser mortos para não contaminares outros cavalos.
A última suspeita ocorreu em Sorriso, mas um terceiro exame descartou a possibilidade. Mesmo assim a exposição de animais da Exporisso foi cancelada. Quando os sintomas, que são febre, perda de peso e secreções aparecem o Indea, Instituto de Defesa Agropecuária, deve ser comunicado e passará a realizar os exames em laboratórios oficiais do governo. São no mínimo três amostras e nesse período o animal fica isolado, uma vez que é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida do animal para o homem. "
"Porem raros são os casos em que isso ocorreu, os últimos foram nos estados unidos com profissionais que trabalham em laboratório e por consequencia manipularam concentraçoes do agente infeccioso", comentou o veterinário Gustavo Perlin.
Ainda não houveram casos confirmados no Norte Araguaia, mesmo assim alguns cuidados estão sendo tomados, como exemplo: Evitar a aglomeração de cavalos em uma mesmo lugar, por isso a cavalgada de Vila Rica foi cancelada. Outros eventos, como provas de laço também estão sendo revistas, o pedido de cancelamento precisa partir do Ministério Público, provocado pelo Indea.
Como a doença não é transmitida para bovinos, a doença não atrapalha a realização dos rodeios da região.