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23/04/2015 às 13h37min - Atualizada em 23/04/2015 às 13h37min

Caminhoneiros bloqueiam sete trechos de 2 rodovias em Mato Grosso

Denise Soares e Amanda Sampaio Do G1 MT
Gilmar Marinho/Arquivo pessoal

Sete trechos de duas rodovias de Mato Grosso estão bloqueados por caminhoneiros nesta quinta-feira (23). Segundo a assessoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF), as manifestações são na BR-364 e BR-163. Os caminhoneiros permitem a passagem apenas de carros, ônibus, ambulâncias e veículos oficiais.

De acordo com a PRF, em Lucas do Rio Verde o bloqueio começou por volta de 1h [horário de Mato Grosso] no km 686 da BR-163, sendo que congestionamento chega a 1 km. Também existem bloqueios em Rondonópolis no km 200 e 206 da BR-364, onde 30 caminhões estão parados na pista desde as 6h30 e gera um congestionamento de 2 km.

Outro bloqueio é na BR-364 no km 614 e km 615 em Diamantino. Desde as 7h os caminhoneiros interditaram a pista e há congestionamento de 600 metros. O sexto bloqueio ocorre também desde 7h no km 598 na BR-163 em Nova Mutum e a PRF registra congestionamento de 500 metros.

Outro grupo de caminhoneiros iniciou um bloqueio na BR-163 em Sorriso, a 420 km de Cuiabá. A PRF confirmou a interdição por volta de 10h no km 748. Com isso as rodovias mato-grossenses chegam a sete bloqueios até a manhã desta quinta-feira.

Conforme os policiais rodoviários, os manifestantes pretendem manter os bloqueios ao longo do dia e não há previsão de suspensões.

Bloqueio
Os caminhoneiros haviam entregue para análise da Secretaria-Geral da Presidência da República no dia 26 de março uma tabela com preços mínimos de frete que poderia ser usada nacionalmente, elaborada pelo grupo de trabalho que, além da categoria, era formado por técnicos do Ministério dos Transportes e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O representante dos caminhoneiros de Mato Grosso, Gilson Baitaca, participou da reunião em Brasília. "O governo alega inconstitucional aplicar essa tabela como obrigatória, porque não pode interferir na lei de oferta e procura do mercado. Para nós só interessa o sim, que ela seja obrigatória. Por isso pararemos", diz. Segundo ele, a redução do preço do diesel no país continua sendo uma das reivindicações da categoria.

O Governo Federal divulgou nota dizendo que a proposta apresentada nesta quarta-feira atende às reivindicações dos caminhoneiros. O ministro Miguel Rossetto defendeu que as medidas foram construídas em ambiente de diálogo e respeito.

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