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22/04/2015 às 12h46min - Atualizada em 22/04/2015 às 12h46min

Fazendeiro nega desocupação pela Polícia Federal em sua propriedade

Agência da Notícia
Reprodução/Ilustrativa

O fazendeiro Rui Atiaga procurou ontem o Agência da Notícia após a veiculação da reportagem sobre a presença de agentes da Polícia Federal na região da Aldeia Urubu Branco para cumprir supostas ordens de reintegração de posse. Desde que foi criada, parte da reserva indígena está em conflito judicial, entre a Funai e produtores rurais.

Segundo o produtor, não houve pedido contra a fazenda São Francisco, alegando estar na área desde antes da criação da reserva e possuir uma liminar assegurando a posse da propriedade. "Até o que a gente sabe a Polícia Federal esteve para combater o desmatamento ilegal em algumas áreas, mas ninguém foi retirado da área, as pessoas que foram presas foram por outros motivos", explicou o produtor, que fez um desabafo.

"Estamos sofrendo muita pressão, é algo que não desejo para ninguém, temos provas que temos nossa fazenda desde a década de noventa, bem antes da criação da reserva. Prova disse que conseguimos uma liminar proibindo a entrada de indígenas nela. Tudo o que queremos é trabalhar e produzir", desabafou o produtor.

Desde a desocupação da área da antiga fazenda Suia Missu, na divisa dos municípios de Alto Boa Vista e São Félix do Araguaia, que resultou na retirada de mais de sete mil pessoas dos 162 mil hectares, reconhecidos pela justiça como reserva indígena, o clima para muitos produtores do Norte Araguaia é de insegurança. Além dos problemas na Urubu Branco, há discussões para criação de novas reservas em Luciara e Santa Terezinha.

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