Segundo um relatório da Auditória Geral do Estado de Mato Grosso (AGE) revelou que existem cerca de 1,5 mil funcionários públicos exercendo funções irregular, o caso que mais a atenção dos auditores da união foi de um médico que está lotado em Confresa em um órgão do governo federal e em Cuiabá em um órgão do governo do Estado, as duas funções tem 40 horas semanais cada.
O nome do médico não foi revelado, pois relatório está em segredo de justiça, porém todos os trabalhadores públicos que aparecem na lista serão notificados dentro dos próximos dias e terão 30 dias para preparem suas defesas.
A área que mais apareceu função irregular foi na Saúde e Educação, onde existem cerca de 70% dos casos revelados. O secretário adjunto de Gestão de Pessoas da Seduc reconheceu o problema. “Abre-se um processo, notifica-se o servidor. O servidor tem um prazo legal para responder se ele pede exoneração de um dos cargos não acumuláveis, ou se ele discorda da notificação e aí ele já apresenta a defesa”, disse Edilson Pedro Spenthof.
“A pena poderá chegar à demissão caso ele não consiga justificar a sua situação”, declarou o auditor geral do Estado, José Alves Pereira Filho.
Para se chegar aos números, foi feito cruzamento de dados dos Tribunais de Contas e AGE, que coordenou os trabalhos. E as irregularidades foram constatadas em praticamente todos os municípios de Mato Grosso. A maioria dos casos, 427, está em Cuiabá, e Várzea Grande, na região metropolitana, com 221.