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08/02/2018 às 17h23min - Atualizada em 08/02/2018 às 17h23min

Barra do Garças passa oferecer tratamento alternativo auricular pela rede pública

Trata-se de uma técnica de usar pontos na pele no ouvido externo para diagnosticar e tratar dor e condições médicas do corpo

Dhyego Rodrigues / Secom - BG
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Barra do Garças incluiu no Sistema Único de Saúde o tratamento que utiliza a acupuntura pela técnica de auriculoterapia que alivia os canais de tensão, dores, ansiedades e vícios em pontos da orelha.

A auriculoterapia é uma terapia que consiste na estimulação com agulhas, sementes de mostarda, objetos metálicos ou magnéticos em pontos específicos da orelha para aliviar dores ou tratar diversos problemas físicos ou psicológicos como ansiedade ou contraturas.

O tratamento é implementado através de agenda semanal, três vezes por semana no período matutino. Os agendamentos acontecem pelo sistema de regulação do SUS, no âmbito municipal, com atendimento inicial semanal de cerca de 20 a 25 pacientes. Vale ressaltar que é um tratamento com custo baixo e ótimos resultados.

De acordo com a secretária de saúde do munícipio, Daniela Côrtes Schulze, só em janeiro já foram encaminhados ao procedimento através dos agendamentos pelo sistema de regulação 93 pacientes, dos quais 80 foram atendidos. Outros 40 pacientes com dor aguda também já passaram pelo procedimento. Lembrando que os atendimentos aos pacientes agendados são realizados no CRRES (CCAP), toda segunda; quarta e sexta-feira, já os servidores são atendidos na terça e quinta-feira pela especialista e enfermeira acupunturista Amisadai Dias.

A auriculoterapia chinesa faz parte de um conjunto de técnicas terapêuticas que tem como base os preceitos da Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Acredita-se que tenha sido desenvolvida juntamente com a acupuntura sistêmica do corpo, que é, atualmente, uma das terapias orientais mais populares em diversas países e muito utilizada na assistência à saúde e em andamento para implementação ainda no primeiro semestre de 2018 na cidade.

Atualmente, 1.708 municípios brasileiros oferecem praticas integrativas e complementares e a distribuição dos serviços está concentrada em 78% na atenção básica, principal porta de entrada do SUS, 18/% na atenção especializada e 4% na atenção hospital. Mais de 7.700 estabelecimentos de saúde ofertam alguma prática integrativa e complementar, o que representa cerca de 28% das Unidades Básicas de Saúde (SUS).

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