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20/09/2017 às 01h28min - Atualizada em 20/09/2017 às 01h28min

Serviços de banco postal serão encerrados nos Correios de Barra do Garças e mais 14 municípios do Estado

Outro assunto que preocupa é o indicativo de greve dos funcionários dos Correios que ameaçam paralisar as atividades a partir do dia 26/9

Só Notícias
A partir do dia 11 de outubro, os serviços de banco postal serão encerrados em diversas agências dos Correios em Mato Grosso. A medida será aplicada em agências dos municípios de Alto Araguaia, Barra do Garças, Campo Verde, Cuiabá Cuiabá, Dom Aquino, General Carneiro, Jaciara, Juscimeira, Lucas do Rio Verde, Poconé, Primavera do Leste, Rondonópolis, São Jose dos Quatro Marcos, Sinop e Várzea Grande.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais (Sintect), Edmar Leite, ao final do cronograma de retirada, poucas agências ainda prestarão o serviço no Estado. “Das 137 agências, quase todas terão os serviços retirados. Ao final, permanecerá só três”, informou, ao Só Notícias.

Segundo Edmar, a medida afeta principalmente a população de cidades consideradas pequenas no interior do Estado. “Tem lugar que não tem agência bancária e a empresa integra estes serviços”, afirmou o presidente do sindicato, que ainda fez críticas à diretoria dos Correios. “É uma medida tomada para não se investir em segurança e criar um senso comum de que a empresa pública tem que fechar. Vão criar a ociosidade e, depois, propor o fechamento das agências”.

Na última semana, os trabalhadores dos Correios aprovaram em assembleias realizadas em cinco cidades, estado e indicativo de greve em Mato Grosso. Caso a direção da empresa não apresente uma proposta que seja aceita pela categoria, a paralisação em Mato Grosso começará a partir das 22h desta terça-feira.

Segundo o presidente do sindicato, caso não haja acordo com a direção, uma nova assembleia geral, marcada para amanhã, deve oficializar a paralisação de 70% do total de trabalhadores nas 137 agências do Estado. “A aprovação do estado e indicativo de greve legaliza a paralisação. A categoria está preparada para a greve”.

Edmar detalhou que a categoria cobra, principalmente, concurso público, reajuste de remuneração de 8%, R$ 300 de acréscimo linear aos salários, e manutenção da empresa pública (contra privatização). Os trabalhadores também são contrários às reformas trabalhista e da Previdência. “A empresa, além de não atender as reivindicações, retira cláusulas do nosso acordo coletivo e direitos dos trabalhadores. Propõe a supressão do concurso público e não recua na retirada de agências em Mato Grosso. Isso tudo faz parte de uma estratégia que visa a privatização”.

Foram realizadas assembleias na praça da República, em Cuiabá, na avenida Goiânia, em Rondonópolis, na rua General Osório, em Cáceres, na rua Sapotis, em Sinop, e na avenida Ariosto da Riva, em Alta Floresta. Os resultados de cada cidade não foram divulgados ainda pelo sindicato.

No total, trabalham nos Correios em Mato Grosso 1.550 profissionais. O sindicato alega que há um déficit no quadro funcional e que a empresa deveria empregar, no mínimo, 2,3 mil trabalhadores para dar conta da demanda no Estado.
 

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