24/06/2017 às 22h19min - Atualizada em 24/06/2017 às 22h19min
Goiás tem menor efetivo da Polícia Civil das últimas décadas; 104 cidades sequer têm policial civil
Sindicato dos Delegados de Goiás
Um estudo realizado em conjunto com as entidades de classe ligadas a Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) detectou, com dados oficiais de maio de 2017, de que o estado de Goiás apresenta um enorme um déficit de efetivo policial principalmente nos quadros da Civil.
Faltam delegados, agentes e escrivães. 162 dos 246 municípios de Goiás não têm delegado sem contar as cidades sem policial civil. São 104 municípios goianos sem a presença sequer de um policial civil. São números alarmantes para um do estados mais pujantes do Brasil.
Essa dura realidade acaba refletindo no atendimento à população, e nas investigações que poderiam ser finalizadas em menor tempo e remetidas ao Judiciário e MP, como medida de justiça criminal. É preciso, urgentemente, reverter esse quadro de falta de investimentos que a Polícia Civil do Estado de Goiás passa. Afinal, não se combate a criminalidade sem investimento na polícia investigativa.
Um comunicado sobre isso está circulando no estado com objetivo de acordar as autoridades goianas para esse assunto. “Ajude-nos a divulgar essa informação, a fim de, que pelo menos, nossos gestores, instituições e população tomem ciência da crise a que se chegou ao quadro de servidores da PCGO e ajudem a cobrar do governo estadual concurso público urgente para prover os quadros de todos os cargos”.
Estudos em andamento comprovam que o atual quadro de servidores é menor do que a década de 1990. Nesses quase 30 anos a população cresceu em mais de duas milhões de pessoas e o estado enriqueceu, sem dizer no aumento da criminalidade. Mas a Polícia Civil diminuiu
A quem interessa uma Polícia Civil falida? Certamente não à população.
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