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28/03/2017 às 16h17min - Atualizada em 28/03/2017 às 16h17min

Empresa de Tocantins cria polêmica com JBS por comando de frigorífico em Barra do Garças

Ronaldo Couto / Araguaia Notícia
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Um frigorífico com capacidade de abater 600 bois/dia de Barra do Garças, que está fechado a cinco anos, passou a ser disputado por uma empresa de Tocantins e a gigante do mercado da carne bovina brasileira JBS Friboi que se diz dona da planta barra-garcense.

A polêmica gira em torno de um frigorífico que pertencia ao Grupo Bertin que parou de funcionar em 2012 e teve a sua planta vendida para JBS Friboi, que já tem unidade no município barra-garcense empregando 1.600 pessoas e com capacidade de abate de dois mil bovinos. Em função de já ter uma unidade na cidade, o grupo JBS achou por bem fechar o frigorífico que fica na Br 158 na saída de Barra para Nova Xavantina.

E nesta semana, esse frigorífico que estava fechado e até mesmo esquecido passou a ser alvo de disputa porque o grupo denominado Terras Altas do estado de Tocantins se apresentou como arrendatário da planta alegando que firmou negócio junto ao Grupo Roma que é detentor do Grupo Bertin.

A empresa que veio do estado de Tocantins chegou a contratar 80 pessoas e começou a tomar posse do frigorífico na segunda-feira, mas foram colocados para fora da unidade na manhã de terça-feira por seguranças contratados pela JBS.

O advogado Juliano Sguizardi, representante da empresa Terras Altas, disse que a empresa de Tocantins tem documentos que comprovam o arrendamento do frigorífico e pondera que a vinda desta empresa vai gerar empregos com a reabertura do frigorífico. 

 “Nós estamos apresentando a nossa documentação. E pedimos que a JBS apresentasse a deles também. A polícia já esteve aqui e verificou que a nossa documentação está ok tanto é que continuamos por aqui e vamos se for o caso pra justiça para entrar na unidade”, frisou o advogado.

O grupo JBS Friboi não quis se manifestar publicamente sobre o assunto e alguns diretores apresentaram a reportagem do Araguaia Notícia uma certidão de imóvel em que a JBS alega que comprou o frigorífico do Grupo Bertin cujo documento foi lavrado em São Paula e registrado junto ao cartório de Barra do Garças no dia 7 de Abril de 2014.

Sobre a questão de mantê-lo fechado, os diretores da JBS explicam que essa decisão se deve ao fato do grupo já ter na cidade um frigorífico funcionando com 1600 empregos e um curtume. 

A população de Barra do Garças tem sugerido que o frigorífico fechado seja utilizado pela JBS para abrir um fábrica de produtos Minuano já que eles têm a matéria prima que é o sebo e com isso podem evitar a destruição e sucateamento do antigo frigorífico Bertin. 

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